14 FOTOS CHOCANTES REVELAM A VIDA DENTRO DOS 'CUBÍCULOS DO CAIXÃO' EM HONG KONG, LAR DE 200.000 PESSOAS

Com quase 7,5 milhões de pessoas e quase nenhuma terra restante para desenvolvimento, Hong Kong se tornou o mais caro mercado imobiliário do planeta, criando um efeito colateral terrível chamado de 'cubículos de caixão', que cerca de 200.000 pessoas têm que chamar de lar.

A ONU descreveu esses minúsculos apartamentos de 15 a 120 pés quadrados (aproximadamente 1,5-12 m²) como “um insulto à dignidade humana”, e o fotógrafo da National Geographic Benny Lam decidiu ilustrar essa declaração com sua série “Trapped”.

“Naquele dia, cheguei em casa e chorei”, disse Benny enquanto explicava as condições de vida nesses apartamentos, que geralmente se perdem no brilho convidativo de neon de Hong Kong.

“Você pode se perguntar por que devemos nos importar, já que essas pessoas não fazem parte de nossas vidas”, escreveu Benny em sua página no Facebook. “Eles são exatamente as pessoas que entram em sua vida todos os dias: eles estão servindo você como garçons nos restaurantes onde você come, são os seguranças nos shoppings por onde você anda, ou os faxineiros e entregadores em as ruas pelas quais você passa. A única diferença entre nós e eles é [suas casas]. Esta é uma questão de dignidade humana. ”

“Desde cozinhar até dormir, todas as atividades acontecem nesses espaços minúsculos”, explica Lam. E para tornar mais fácil de imaginar, Benny usou um exemplo de Wong Tat-ming, 63, que não conseguia continuar dirigindo um táxi depois que a esclerose se espalhou para a perna. Portanto, agora Wong precisa morar em um compartimento de 18 pés quadrados por cerca de US $ 307 (HK $ 2.400) por mês, que recebe de benefícios do governo.